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Acordos vão permitir novos medicamentos ao SUS

Data da notícia: 22/09/2011
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20110923g.jpg[/IMG] O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está em Cuba para a assinatura de acordos de cooperação bilateral que envolve pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos e outros produtos para a saúde. As parcerias envolvem 58 projetos de pesquisa e desenvolvimento, com 12 novos medicamentos relacionados, principalmente, à terapia e diagnóstico de diferentes tipos de câncer, prevenção de amputações decorrentes de diabetes, além de vacinas. Brasil e Cuba também vão firmar cooperações em pesquisa clínica na área oncológica e para a articulação das únicas plataformas de ensaios clínicos da América Latina - certificadas pela Organização Mundial da Saúde -, e que estarão disponíveis, de maneira inédita, em português e inglês. Esta iniciativa torna a região mais forte nas atividades de pesquisa voltadas ao desenvolvimento de produtos em saúde.
?É uma prioridade para o Brasil a ampliação dos acordos internacionais e as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) para transferência de tecnologia e produção nacional de novos medicamentos voltados ao tratamento de doenças prevalentes na população brasileira?, afirma o ministro Alexandre Padilha. ?As PDPs têm contribuído para a redução do déficit na balança comercial, já que o Brasil importava quase que a totalidade de seus insumos. Esta estratégia se insere nas diretrizes do Plano Brasil Maior ao colocar a inovação em saúde no centro da política nacional de desenvolvimento?, acrescenta.
Além de ampliar a assistência à saúde da população dos dois países, as parcerias vão resultar no aumento das exportações na área da saúde tanto de Cuba para o Brasil, em 50 milhões de dólares por ano, como do Brasil para outros países, em duas vezes este valor.

[B]ACORDOS - E[/B]ntre os acordos prioritários, está a transferência de tecnologia de Cuba para o Brasil para a produção de um medicamento que promete reduzir em mais de 50% as amputações em diabéticos: o Heberprot-P, indicado para o tratamento da chamada ?úlcera do pé diabético?. Outro destaque é a cooperação para o desenvolvimento de anticorpos monoclonais. Eles são capazes de reconhecer as células cancerígenas, poupando aqueles que estão saudáveis e resultando em efeitos menos tóxicos do que a quimioterapia tradicional.
?Este processo de cooperação representa a entrada do Brasil e da América Latina nas tecnologias de fronteira para uma doença que hoje representa a segunda causa de morte nos dois países, destaca o secretário de Ciência, Teconologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Os acordos de cooperação bilateral assinados com Cuba envolvem a atuação de diferentes órgãos de saúde do Brasil e são coordenados pelo Ministério da Saúde. Do lado brasileiro, também estão envolvidos o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Ciência e Tecnologia, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e grandes empresas brasileiras do setor saúde. Com informações da Agência de Saúde.


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